“Cada cor tem um significado, mas eu não sei ao certo quais são. Você deve saber: são as pulseiras do sexo”, foram as palavras de uma vendedora de loja de bijuteria em Natal ao mostrar um conjunto de pulseiras coloridas de silicone. Os acessórios ganharam conotação sexual que muitos pais e educadores desconheciam, e já esteve associado a algumas mortes e estupros em todo o Brasil.
A polêmica explodiu quando uma menina de 13 anos foi estuprada em Londrina, Paraná. Ela usava um conjunto de pulseiras que foram “estouradas” por um grupo de quatro rapazes. Então, a menina teria sido levada para um apartamento e estuprada. Depois do episódio, outros casos apareceram.
Em Manaus, por exemplo, a polícia investiga a morte de duas adolescentes. O corpo de uma delas foi encontrado em um quarto de motel com seis pulseiras arrebentadas. A outra teria sido encontrada esfaqueada em uma rua com duas pulseiras. Os acontecimentos levaram alguns municípios brasileiros a proibir o uso dos itens – Várzea Grande (MT), Londrina e Maringá (PR) e Manaus (AM).
Em Natal, as pulseiras ainda podem ser compradas facilmente. Já existe, no entanto, uma preocupação com o seu uso. “Não use isso, menina. Teve gente que morreu ou foi estuprada. Eu vi no jornal. A gente nem está mais vendendo”, foi o que disse outra vendedora de loja de bijuteria.
Vereador Ney Lopes Jr. (DEM). O vereador Ney Lopes Jr. (DEM) apresentou Projeto de Lei para proibir tanto o uso quanto a comercialização do objeto. “Os adultos estão agindo de má fé ao violentar essas crianças. Ainda não foi registrada nenhuma ocorrência aqui em Natal, mas é preciso tomar medidas antes que algo aconteça”, explica.
De acordo com ele, o projeto deve englobar três aspectos. O primeiro seria a legislação voltada para os casos de violência em caso envolvendo as famosas pulseiras. O segundo ponto seria estimular a orientação educacional voltada para a saúde sexual como um todo. O terceiro, por fim, proibiria a venda ou uso dos objetos em estabelecimentos educacionais, bares, restaurantes, hotéis, boates e similares.
“Os jovens de hoje ficam expostos à sexualidade de tal forma que muitas vezes são sabem sequer como se defender dela”, afirma Ney Lopes Jr. De acordo com ele, deveria ser obrigatória uma disciplina nas escolas que orientasse para as práticas do sexo seguro e deixasse os adolescentes menos vulneráveis a violências.
O Jogo
O Snap, jogo envolvendo a conotação sexual dos acessórios, foi importado da Inglaterra. Fala-se que ele surgiu com a juventude dos anos 80 e agora voltou a se tornar popular. No “jogo”, as cores das pulseiras têm diferentes significados – que podem ir de um simples abraço até o ato sexual propriamente dito. Quando um rapaz arrebenta uma pulseira de silicone de uma menina, significa que pode fazer com ela o ato referente a cor do item que “estourou”.
Nominuto.com
A polêmica explodiu quando uma menina de 13 anos foi estuprada em Londrina, Paraná. Ela usava um conjunto de pulseiras que foram “estouradas” por um grupo de quatro rapazes. Então, a menina teria sido levada para um apartamento e estuprada. Depois do episódio, outros casos apareceram.
Em Manaus, por exemplo, a polícia investiga a morte de duas adolescentes. O corpo de uma delas foi encontrado em um quarto de motel com seis pulseiras arrebentadas. A outra teria sido encontrada esfaqueada em uma rua com duas pulseiras. Os acontecimentos levaram alguns municípios brasileiros a proibir o uso dos itens – Várzea Grande (MT), Londrina e Maringá (PR) e Manaus (AM).
Em Natal, as pulseiras ainda podem ser compradas facilmente. Já existe, no entanto, uma preocupação com o seu uso. “Não use isso, menina. Teve gente que morreu ou foi estuprada. Eu vi no jornal. A gente nem está mais vendendo”, foi o que disse outra vendedora de loja de bijuteria.
Vereador Ney Lopes Jr. (DEM). O vereador Ney Lopes Jr. (DEM) apresentou Projeto de Lei para proibir tanto o uso quanto a comercialização do objeto. “Os adultos estão agindo de má fé ao violentar essas crianças. Ainda não foi registrada nenhuma ocorrência aqui em Natal, mas é preciso tomar medidas antes que algo aconteça”, explica.
De acordo com ele, o projeto deve englobar três aspectos. O primeiro seria a legislação voltada para os casos de violência em caso envolvendo as famosas pulseiras. O segundo ponto seria estimular a orientação educacional voltada para a saúde sexual como um todo. O terceiro, por fim, proibiria a venda ou uso dos objetos em estabelecimentos educacionais, bares, restaurantes, hotéis, boates e similares.
“Os jovens de hoje ficam expostos à sexualidade de tal forma que muitas vezes são sabem sequer como se defender dela”, afirma Ney Lopes Jr. De acordo com ele, deveria ser obrigatória uma disciplina nas escolas que orientasse para as práticas do sexo seguro e deixasse os adolescentes menos vulneráveis a violências.
O Jogo
O Snap, jogo envolvendo a conotação sexual dos acessórios, foi importado da Inglaterra. Fala-se que ele surgiu com a juventude dos anos 80 e agora voltou a se tornar popular. No “jogo”, as cores das pulseiras têm diferentes significados – que podem ir de um simples abraço até o ato sexual propriamente dito. Quando um rapaz arrebenta uma pulseira de silicone de uma menina, significa que pode fazer com ela o ato referente a cor do item que “estourou”.
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